“Estamos na época de enxameação - reprodução do enxame”
As informações foram passadas pelo veterinário da Diretoria do Agronegócio de Junqueirópolis Wainer Chiari, de que as abelhas estão saindo do campo devido as cidades ter menos agrotóxicos e mais lugares para moradia e também alimentos: Flores que fornecem néctar e pólen.
De acordo com Wainer a população deve agir com cuidado, não se aproximar, já que as abelhas não são agressivas e sim defensivas, com aproximação de pessoas ou animais elas vão defender a colmeia.
A simples aproximação pode ser encarada como ameaça.
Enxames fortes chegam a ter mais de 60 mil abelhas e depois que elas desencadeiam o ataque, através de feromônios que são liberados nas vítimas, assim como no ar, isso demora para elas reestabelecerem a normalidade.
Sendo assim ao perceber algum enxame o melhor a fazer é se afastar e minimizar a ameaça.
A defesa civil e o corpo de bombeiros são os órgãos que devem ser acionados no primeiro momento para fazer a avaliação do risco.
No caso de ataques e perigos eles tem como eliminar essas ameaças e são autorizados para isso.
Porém se o enxame não estiver em ataque ele vai contatar um apicultor para fazer o resgate do enxame, uma vez que se trata de animal silvestre e deve ser protegido.
É crime se exterminar sem avaliar o risco.
Nessa época de enxameação é comum encontrar os enxames parados nos mais variados lugares, procurando um local para "rancharem", morar, esses enxames não oferecem muito risco, pois não tem o que defenderem (mel, cria, favos) assim são bem dóceis e fáceis de se resgatar, o que deve ser feito por pessoas entendidas e que trabalham com abelhas.
Em caso de se depararem com enxame a população deve entrar em contato com o corpo de bombeiros pelo telefone 193, onde eles vão avaliar e chamar o apicultor para fazer o resgate se for o caso.
Informou o Veterinário.
